O Ritual, Práticas e Dias sagrados do Mitraísmo
O ritual do mitraísmo era complicado e significativo. Incluía uma complexa cerimônia de iniciação em sete etágios ou graus, o último dos quais firmava uma amizade mística com o deus. Longas provas de abnegação e mortificação da carne constituiam complementos neces-sários ao processo de iniciação. A admição à completa paticipação no culto habilitava uma pessoa a participar dos scramentos, sendo o mais importante o batismo e uma refeição sagrado com pão, água e, possivelmente, vinho. Outras observâncias incluiam a purificação lustral (ablução cerimonial com água santificada), a queima de incenso, os canticos sagrados e a guarda dos dias santos. Destes últimos, eram exemplos típicos o domingo e o dia 25 de dezembro. Imitando a religião astral dos caldeus (Zoroastrismo), cada dia da semana era dedicado a um corpo celeste. Uma vez que o sol, como fonte de luz e fiel aliado de Mitra, era o mais importante desses corpos, seu dia era, naturalmente, o mais sagrado, ou seja, o "domingo representava o dia do sol" e dia de guarda semanalmente. O dia 25 de dezembro possuía também significação solar: sendo a data aproximada do solstício de inverno, marcava a de sua longa viagem ao sul do Equador. Era, em certo sentido o "dia do nascimento do sol", uma vez que assinalava a renovação de suas forças vivificadoras para benefício do homem.
O mithraeum

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