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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

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3 comentários:

  1. Espiritualidade e magia sexual

    A autêntica Magia, a metafísica prática de Bacon, é a ciência misteriosa que nos permite controlar as forças sutis da Natureza.

    A magia prática é, segundo Novalis, a arte prodigiosa que nos permite influir, conscientemente, sobre os aspectos interiores do homem e da Natureza.

    O amor é o ingrediente íntimo da magia, a substância maravilhosa do amor obra magicamente.

    Também Goethe, o grande iniciado alemão, declarava-se pela existência mágica do ser criador; por uma magia anímica que atua sobre os corpos. A lei fundamental de todos os influxos mágicos baseia-se na polaridade. Todos os seres humanos, sem exceção, têm algo de forças elétricas e magnéticas e exercem, qual um magneto, uma força atrativa e outra repulsiva.

    Entre os homens e mulheres que se adoram é especialmente poderosa essa força magnética, e sua ação atinge longa distância.

    A palavra magia deriva-se da raiz sânscrita Mahas; em latim, Magis; em persa, Maga; em ariano, Mab; em alemão, Mebr, ou seja, Mas, significado do próprio sentido de saber e conhecer além da medida comum.

    Em nome da verdade devemos dizer-lhes que não são hormônios ou vitaminas patenteadas o que necessita a humanidade para viver e sim do completo conhecimento do Tu e Eu e do intercâmbio inteligente de mais seletas faculdades afetivas entre o homem e a mulher.

    A Magia Sexual, o Maithuna, fundamenta-se nas propriedades polarizadoras do homem e da mulher porque eles têm o seu elemento potencial no phalo e no útero. A função sexual desprovida de toda espiritualidade e de todo amor é unicamente um polo da vida.

    Ânsia sexual e anelo espiritual em completa fusão mística constituem, em si mesmos, os dois polos radicais de todo erotismo saudável e criador. Para os gnósticos o corpo físico é algo assim como alma materializada, condensada e não um elemento impuro, pecaminoso, como supõem os tratadistas da ascese absoluta de tipo medieval.

    Em oposição, a ascética absoluta com seu caráter negativista da vida surge, como por encanto, a ascética revolucionária da nova Era de Aquário: mescla inteligente do sexual e do espiritual.

    A Magia Sexual, o Sexo-Yoga, conduz inteligentemente a unidade mística da alma e da sensualidade, ou seja, a sexualidade vivificada. O sexual deixa de ser motivo de vergonha, dissimulação ou tabu e torna-se profundamente religioso.

    Da completa fusão do entusiasmo espiritual com a ânsia sexual advém a Consciência Mágica.

    É urgente nos emanciparmos do círculo vicioso do acoplamento vulgar e penetrarmos conscientemente na esfera gloriosa do equilíbrio magnético. Devemos nos redescobrir no ser amado, encontrar nele a Senda do Fio da Navalha.

    A Magia sexual prepara, ordena, enlaça, ata e desata, também, novamente em ritmo harmônico, esses milhares de milhões de dispositivos físicos e psíquicos que constituem nosso próprio universo particular interior.

    Reconhecemos dificuldades, o duplo problema que apresentam as correntes nervosas e as sutis influências que, consciente ou inconscientemente, atuam sobre a vontade.


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  2. Intercâmbio Magnético

    Em cópula química, no coito metafísico, durante o Sahaja Maithuna, experimenta-se a máxima sensação erótica aos cinco minutos.

    Flamas dinâmicas, magnéticas, como ondeante mar de gás vermelho purpúreo, terrivelmente divino, rodeiam o casal durante o transe sexual.

    Tremendo instante é esse em que as correntes masculinas intentam unir-se com as femininas.

    Com a pausa magnética criadora, estabelecem-se ritmos sexuais harmônicos e coordenados entre o homem e a mulher.

    Tal pausa contém, em si mesma, dois fatores básicos:

    a) Determinado período de tempo inteligente e voluntariamente estabelecido entre cópula e cópula.

    b) Desfrute prolongado do coito metafísico sem orgasmo, espasmo e sem perda do licor seminal.

    Para que o intercâmbio das forças magnéticas seja profundo, edificante e essencialmente dignificante, é urgente que os mais importantes centros do corpo façam contato de forma harmônica e tranquila.

    O clitóris que se acha encaixado entre ambos os lábios pequenos da vulva, representa o ponto mais sensível do organismo feminino.

    Qualquer clarividente iluminado poderá perceber as forças centrífugas magnéticas que iniciam sua marcha desde o clitóris.

    O clitóris é, portanto, o ponto centrífugo magnético que provê a aura da mulher de convenientes correntes de energia.

    Entretanto, nós devemos estudar tudo isto não de forma parcial, senão total; seria absurdo supor que o clitóris que se encontra ante a saída vaginal, separado desta pelo canal condutor da uretra, seja o único portador e gerador da superior sensação para o sexo feminino.

    Devemos pensar e compreender que também o útero e partes isoladas do interior da vagina podem ser portadoras e geradoras da máxima sensação sexual.

    É inquestionável que o tecido cavernoso e os corpúsculos terminais se encontram no clitóris.

    Sem tais tecidos e corpúsculos, a idoneidade fisiológica feminina e a possibilidade de alcançar a máxima sensação sexual ficariam excluídas.

    Depois do contato com o varão, o clitóris, provido de corpos cavernosos, entra em ereção, como o falo masculino, inflamando-se ao par.

    No instante extraordinário em que também incham os corpos cavernosos na região dos lábios da vulva, a entrada da vagina se reveste de uma espécie de acolchoado esponjoso que envolve, maravilhosamente, o falo masculino.

    Quanto mais se umedece, agora, a entrada da vagina pela secreção glandular, tanto maior é a possibilidade de levar os finos condensadores magnéticos que ali se encontram situados, a uma afinidade elétrica com o falo que, na organização da tensão do corpo humano, representa, por assim dizer, o emissor primário de energia, para intercambiar uma corrente alternada físico-psíquica.

    O sábio diz: “Não esqueçamos, nosso corpo será invariavelmente tanto mais completo quanto mais desenvolvido e sob controle consciente se ache o sistema nervoso simpático”.

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  3. “Quando o homem e a mulher, com o mínimo possível de movimentos, isto é, só com os que são necessários para a manutenção e prolongamento do contato, fazem da união sexual, também, uma união psíquica, só então se procurará a oportunidade de que sejam carregados de eletricidade os gânglios cérebro-espinhais que se acham ligados à glândula pineal, a soberana do corpo, e, ademais, também ao plexo solar (plexus coeliacus) com os numerosos plexos radiadores para fígado, intestino, rins e baço.”

    O abominável espasmo sexual é, certamente, um curto-circuito que nos descarrega espantosamente; por isso devemos evitá-lo sempre.

    A força maravilhosa de Od se acha especificada nos diversos órgãos em qualidade diversa; assim, o melhor e mais fecundo intercâmbio magnético criador se fundamenta no seguinte procedimento revolucionário: o lado do coração do varão repousa ao lado direito da fêmea, unindo-se sua mão esquerda com a direita dela e estabelecendo contato de seu pé direito com o esquerdo da mulher.

    Os órgãos sexuais podem, então, dedicar-se a uma tarefa da qual, com grande frequência, são subtraídos, ou seja, a de servir ao princípio físico da assimilação e depuração da matéria, primariamente, mediante a atuação sobre o plexo situado embaixo do diafragma (parte ventral do sistema nervoso simpático), o que é imprescindivelmente necessário, como base para o desenvolvimento da sensação mais refinada.

    A cópula metafísica, com todo seu refinamento erótico, nos coloca em uma posição privilegiada, mediante a qual dispomos de forças maravilhosas que nos permitem reduzir a poeira cósmica cada uma dessas entidades tenebrosas que personificam nossos defeitos psicológicos.

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